Poema: Jardim do Getsêmani
No Jardim do Getsêmani, entre oliveiras centenárias,
O silêncio é profundo, permeado de memórias.
Sob o brilho da lua, o murmúrio das folhas ao vento,
Testemunha o momento de angústia e lamento.
Ali, entre as árvores, o Mestre ajoelhou-se em oração,
Sentindo o peso do destino e a iminente provação.
Seu suor tornou-se sangue, em agonia profunda,
Enquanto contemplava a jornada que o aguardava na segunda.
Os discípulos dormiam, alheios ao sofrimento do Senhor,
Enquanto Ele buscava forças no contato com o Criador.
Seja feita a Tua vontade, clamava em fervor,
Aceitando o sacrifício que seria sua dádiva de amor.
No Jardim do Getsêmani, a história se desenhou,
Onde a entrega total foi o ato que se consagrou.
E mesmo em meio à dor, a esperança se ergueu,
Pois ali começou o caminho que ao mundo redimiu.
Que o Jardim do Getsêmani nos ensine a resignação,
E nos lembre da coragem de seguir nossa missão.
Pois mesmo nos momentos mais difíceis de enfrentar,
Há uma força divina pronta para nos amparar.
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