Poema: Muro das Lamentações
Muro das Lamentações
Ao longo do antigo muro de Jerusalém, o lamento ecoa,
Testemunha silenciosa de histórias de glória e de mágoa.
Em suas pedras gastas pelo tempo, segredos são guardados,
Dos dias de triunfo aos momentos mais amargurados.

O Muro das Lamentações, símbolo de fé e devoção,
Onde os fiéis se reúnem em busca de consolação.
Ali, diante das pedras milenares, eles se curvam em oração,
Lembrando os sacrifícios e as promessas da antiga nação.

Em cada fenda do muro, uma prece é depositada,
Pelas almas que partiram e pelas esperanças renovadas.
Pois ali, onde as lágrimas encontram seu abrigo,
Há também a promessa de um futuro mais amigo.

Que o Muro das Lamentações seja sempre recordado,
Como um testemunho da fé que nunca foi abalado.
E que em suas pedras antigas, o lamento se transforme em esperança,
Pois mesmo nas horas mais sombrias, há uma luz que nos alcança.

Sob o sol escaldante do Oriente Médio, o muro se ergue altivo,
Um monumento à resistência, à esperança, ao convívio.
As lágrimas das gerações passadas, como gotas na pedra a escorrer,
Contam as histórias de um povo que jamais irá esquecer.

O Muro das Lamentações, onde as preces se encontram no ar,
Onde as almas buscaram consolo, em cada canto a chorar.
Nas suas fissuras, reside a força de um povo resiliente,
Que mesmo nas adversidades, mantém-se firme e consistente.

Que o Muro das Lamentações seja um farol de luz,
Iluminando o caminho da paz, da justiça, da virtude.
E que em cada visita, cada oração, cada súplica feita,
Encontremos a força para seguir em frente, com esperança repleta.

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