Poema: Via Dolorosa
Ao longo da Via Dolorosa, nas vielas de Jerusalém antiga,
Caminha-se na trilha da paixão, onde a história se intriga.
Pelos mercados movimentados, onde as vozes ecoam em coro,
Segue-se o caminho de Jesus, entre o povo, em choro.
Na Via Dolorosa, as estações da cruz marcam a jornada,
Onde cada passo é uma lembrança, uma memória gravada.
Das quedas ao encontro com Maria, mãe em profundo lamento,
Cada passagem ressoa a dor e a esperança em movimento.
É um percurso de devoção e contemplação, onde a alma se abre,
E onde a fé encontra conforto, mesmo em meio ao mais árduo cabo de guerra.
Na Via Dolorosa, o peso da cruz é sentido em cada espinho,
E o clamor por redenção ressoa nos corações em desatino.
Que a Via Dolorosa seja sempre lembrada com reverência e devoção,
Como um testemunho da paixão que trouxe redenção.
E que em cada passo dado ao longo de suas pedras gastas,
Encontremos a esperança e a força para enfrentar as adversidades mais vastas.
Ao longo da Via Dolorosa, os passos ecoam em reverência,
Em cada esquina, uma história de sofrimento e clemência.
Pelos becos estreitos, onde a multidão se aglomera,
Segue-se o caminho do Calvário, com fé sincera.
Na Via Dolorosa, cada estação da cruz conta uma saga,
Dos momentos de agonia aos gestos de compaixão que se propaga.
É um percurso de humildade e reflexão, onde a alma se desnuda,
E onde o sacrifício de amor se revela em cada subida.
É uma jornada de fé e devoção, onde os fiéis se encontram,
Em cada lágrima derramada, em cada prece que se esparrama.
Na Via Dolorosa, a dor se mistura à esperança,
E a promessa da ressurreição resplandece na bonança.
Que a Via Dolorosa seja sempre um lugar de lembrança,
De onde o amor divino se manifesta, com a mais pura essência.
E que em cada passo dado ao longo deste caminho tão vasto,
Encontremos a paz e a redenção que nos mantém firmes no rasto
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