Essa região, considerada parte da Cisjordânia pelos árabes e da Judeia e Samaria pelo governo israelense, guarda vestígios de civilizações antigas e é um destino imperdível para os brasileiros que desejam vivenciar a história bíblica e mergulhar na cultura milenar da Terra Santa.

Viagem ao Deserto da Judéia

é uma área de grande importância histórica e cultural, repleta de vestígios das civilizações que habitaram essa região ao longo dos milênios. Desde o terceiro milênio a.C., cidades começaram a surgir nessa região, influenciadas pelas grandes civilizações do Egito e da Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaã, já encontraram a região ocupada pelos cananeus.

Sob a liderança de Moisés, o povo hebreu deixou o cativeiro no Egito e fixou-se inicialmente nas regiões a oeste do Mar Morto. Ao longo dos anos, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os cananeus e expandiram seu território, ocupando as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaã. As constantes lutas com os povos vizinhos, como os filisteus, culminaram na vitória dos hebreus.

No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir seu território. Sob os reinados de David e Salomão, o país alcançou seu apogeu. No entanto, mais tarde, Israel foi dividido em dois reinos: Israel, ao norte, que foi invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Judá manteve sua independência precária até ser arrasado e ter sua população deportada para a Babilônia por Nabucodonosor em 587 a.C.

Após a conquista do Império Aquemênida por Alexandre o Grande, a terra de Canaã ficou sob influência helenística. Posteriormente, a região da Judeia foi invadida pelo Império Romano, que a denominou Palestina.

Uma viagem ao Deserto da Judéia, com suas paisagens deslumbrantes e sua conexão com eventos bíblicos atraem visitantes de todo o mundo. Para explorar plenamente a riqueza desse deserto, é recomendado fazer parte de uma Caravana, com uma operadora de turismo especializada em viagens religiosas.