Hésbon, identificado com a atual Hisban, uma cidade em ruínas, situada a uns 20 km a sudoeste de Rabbah (‛Amman). Fica quase a meio caminho entre o Árnon e o Jaboque.
Ainda não se encontraram ali restos arqueológicos que remontassem ao período cananeu. Um grande reservatório em ruínas fica a curta distância ao leste de Hésbon, e a uns 180 m abaixo da cidade, encontra-se uma fonte que produziu uma sequência de tanques.
Síon, rei amorreu, capturou Hésbon dos moabitas e fez dela sua residência real. A derrota dos moabitas até mesmo forneceu a base para um dito zombeteiro, de origem quer amorréia, quer israelita. Caso este dito se tenha originado dos amorreus, escarnecia os moabitas e comemorava a vitória do Rei Síon. Mas, se foi originado pelos israelitas, indicava que, assim como Síon arrebatara Hésbon dos moabitas, assim Israel tomaria esta cidade e outras dos amorreus. A zombaria seria então no sentido de que a vitória de Síon preparou o caminho para os israelitas tomarem posse da terra, à qual de outro modo não teriam direito.
Quando o Rei Síon se negou a deixar os israelitas, sob Moisés, atravessar pacificamente a sua terra, e, em vez disso, preparou-se para combatê-los, Jeová deu ao seu povo a vitória sobre Síon. Cidades amorréias, sem dúvida incluindo Hésbon, foram devotadas à destruição. Depois disso, os rubenitas reconstruíram Hésbon, sendo ela incluída entre as cidades que Moisés lhes deu. Como cidade fronteiriça entre Rubem e Gade, Hésbon tornou-se mais tarde parte do território de Gade e é citada como uma das quatro cidades gaditas designadas aos levitas.
Num período posterior, Hésbon evidentemente passou a estar sob controle moabita, conforme é indicado tanto por Isaías como por Jeremias a mencionarem nas suas pronúncias de ruína contra Moabe. Jeremias também se refere a esta cidade numa pronúncia contra Amom. Alguns comentadores entendem que isto indica que Hésbon havia então passado para mãos amonitas. Outros sugerem que isto talvez signifique que Hésbon, de Moabe, também sofreria a mesma sorte que Ai, ou que se falava duma Hésbon diferente, no território de Amom.
Segundo o historiador judeu Josefo, Hésbon estava nas mãos dos judeus na época de Alexandre Janeu (103-76 AEC). Mais tarde, Herodes, o Grande, teve jurisdição sobre essa cidade.
Fonte: Wikipédia